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2ºs e 3ºs anos realizaram uma visita monitorada e realizaram diversas atividades

Os alunos dos 2ºs e 3ºs anos do Ensino Médio da Escola Nossa Senhora das Graças participaram, no dia 17 de setembro, do Mackenzie Day, um evento que tem como objetivo proporcionar uma atividade diferente para que os estudantes possam conhecer a estrutura, participar de atividades com professores, conferir aulas e ouvir relatos dos próprios alunos sobre o dia a dia dessa universidade.

Durante o dia, os alunos tiveram palestras com profissionais, falando sobre as experiências vividas, sobre o mercado de trabalho e aulas experimentais para conhecerem o conteúdo de cada um dos cursos oferecidos.

Também tiveram orientação profissional para esclarecer dúvidas sobre as profissões, auxiliando-os na hora da decisão de qual carreira seguir. “É uma oportunidade para conhecerem melhor a estrutura da universidade, participarem de visitas guiadas, conhecerem os laboratórios, entre outras atividades, para que possam escolher com clareza”, comenta Juliana Anjos Pereira, coordenadora do Ensino Médio da ENSG.

Sobre o Ensino Médio da ENSG

“Valorizar a autoconfiança, despertando nas suas potencialidades a escolha profissional de um ser feliz.”

É no Ensino Médio que os jovens são definitivamente educados para o futuro, para a vida adulta. Nesta etapa, através do uso de toda a infraestrutura disponível e da correta orientação de profissionais especializados, os alunos são preparados para deixar o ambiente escolar prontos para fazerem a correta escolha da profissão e enfrentarem com confiança e tranquilidade os desafios do mundo adulto e globalizado.

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Por Anthony Graça Moreira, ex-aluno da ENSG

Ingressei na Escola Nossa Senhora das Graças em 1992 às vésperas de completar quatro anos de idade. Tenho até hoje a foto em frente à fachada da escola, com muros azuis. Meu uniforme, também azul, contrastava com o verde “marca texto” da minha lancheira da Família Dinossauro, grande sucesso da época.

Enquanto posava, meio que sem graça para aquela foto, mal sabia eu que aquela rotina se repetiria pelos treze anos vindouros. Não podia eu imaginar que seria ali, o local onde eu teria talvez os anos mais divertidos e intensos de toda a minha vida.

Naquele dia, eu não imaginava que aquele local seria responsável por me proporcionar direta ou indiretamente diversos “marcos” em minha vida: primeiros amigos, primeira viagem sem meus pais, primeiro amor platônico, primeira nota vermelha, primeiro beijo, primeira medalha no esporte, primeira feira cultural, enfim, entre um primeiro e outro, construísse o alicerce do que sou hoje.

Ao longo destes treze anos, tive a oportunidade de estudar em cada uma das unidades da escola, em boa parte das salas de aula, conhecia cada passagem, cada atalho, afinal, era ali o que diziam ser a minha “segunda casa”. Para mim, a “primeira” e a “segunda” casa se misturavam, estar ali já fazia parte da minha rotina, era algo natural, não conhecia outra realidade senão aquela.

Como em toda casa, estava ali também a minha “família” e como é bom sentir-se em família. Ser recebido todas as manhãs pela Dona Lucy com olhar atento para verificar se nosso uniforme estava completo já fazia parte do meu dia-a-dia. Como em toda família, sempre fui chamado pelo nome pelos diretores, coordenadores, professores e colaboradores. Como em toda família, todos sabiam quem eram meus pais, quem era a minha irmã, onde eu morava e quais eram meus amigos mais próximos.

Em minha opinião, o grande diferencial que a ENSG me ofereceu não foi o ensino da matemática, de português ou de qualquer outra matéria que me foi exigida no vestibular. Não que este ensino não fosse de qualidade, mas que considero ser quase que um padrão entre as escolas de ponta. Para mim, o grande diferencial que a ENSG me ofereceu foi o ensino do caráter, do respeito ao próximo, do patriotismo, enfim, dos valores que até hoje são importantes para mim. O diferencial foi mostrar a cada Feira Cultural ou Oliensg a importância de se trabalhar em equipe, chamar os meus pais para uma conversa sempre que necessário, ter em alguns professores a figura de verdadeiros amigos, conselheiros ou até mesmo fonte de inspiração.

No ano de 2005, treze anos após aquela foto, me formei e saí pela mesma porta em que eu entrara com a lancheira verde “marca texto” da Família Dinossauro. Hoje já terminei minha graduação, minha pós-graduação, meu MBA e estou estudando para o Mestrado, porém sinto como se não tivesse saído por aquela porta, porque sempre que surge uma oportunidade lá estou eu. Seja para assistir à Feira Cultural, para curtir a Festa Junina ou para organizar a Feira das Profissões, lá estou eu novamente na ENSG.

A maior parte dos amigos com os quais eu me relaciono até hoje, conheci ao longo dos anos na escola ou através de amigos que conheci. Tive o enorme prazer de ser padrinho de casamento de dois destes amigos que conheci nas primeiras séries do ensino fundamental, afinal, amigos, nada mais são do que os familiares que tivemos a oportunidade de escolher.

Se tivesse que definir todos estes anos em uma só palavra seria: Gratidão.

Obrigado.

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Por Cláudia Maldo Leite, coordenadora do Ensino Fundamental I da ENSG

Iniciei na Escola Nossa Senhora das Graças recém-formada e recém-casada, há vinte anos. Comecei como auxiliar de sala e, no primeiro ano, já me efetivei como professora da sala do jardim II. De lá para cá, passei por várias salas da Educação Infantil, onde descobri o prazer de dar aulas e ver o desenvolvimento do aluno dia-a-dia na deliciosa fase da alfabetização, sempre acompanhada pelo olhar atento e generoso da “Tia Neusa”, profissional de uma capacidade e talento ímpar e com um coração maior que ela.

Hoje, atuo na Coordenação do Ensino Fundamental I, função com uma rotina muito dinâmica onde nenhum dia é igual ao outro. Além de planejar e conduzir a ação pedagógica do professor e acompanhar o resultado da aprendizagem dos alunos, tenho como propósito manter a parceria entre professores, alunos, pais e direção.

Durante essa trajetória, vivi grandes momentos da minha vida e aprendo a cada dia uma nova lição com todos os desafios, as dores e principalmente as delícias desta profissão.

À família ENSG a minha gratidão pela formação e educação da minha filha Victória, minha joia mais preciosa, que hoje vive uma nova fase com autonomia, segurança e uma base sólida no qual vocês tiveram uma grande e importante participação.

Agradeço por fazer parte de uma história de construção e transformação de seres humanos e por vivenciar tão de perto a competência, honestidade e integridade da D. Lucy, pessoa que mostra diariamente o verdadeiro significado da palavra FAMÍLIA.

 

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Por Célia Cruvinel, professora do Ensino Fundamental da ENSG

Amor e gratidão são palavras que definem o que sinto em lecionar na Escola Nossa Senhora das Graças. Família que me acolheu e me mantém sob seu abrigo há vinte anos.

Após alguns anos formada em pedagogia, ingressei na ENSG e desde o primeiro dia em que iniciei meu trabalho nesta escola, já senti verdadeiramente a amizade e solidariedade pelas pessoas que já trabalhavam aqui. A partir de então, dediquei- me ao aprendizado de meus alunos; o que fiz e faço todos os dias e a cada ano com mais afinco.

Meus filhos, Paola e Gustavo, conviveram comigo neste ambiente desde seus dois anos se idade, onde cresceram repletos de aprendizado, carinho e atenção.

Hoje, ambos estão formados, seguindo suas jornadas e carregam uma bagagem com muitos valores como amizade, honestidade, humildade, entre outros.

Durante todo o período em que permaneceram comigo dentro da escola, pude acompanhar e valorizar ainda mais o trabalho dos profissionais que participaram destes momentos.

A cada ano tenho o prazer de receber e conhecer novas crianças. Alunos que trazem consigo a inocência, o carinho e a esperança. E com isso, conseguem me fazer perceber que antes de ensinar, aprendo muito com cada um deles.

Alguns destes alunos, já em outra fase de suas vidas, ao reencontrar- me, relembram momentos de sua aprendizagem com minha participação, demonstrando satisfação e gratidão ao que foi vivido.

Agradeço à toda equipe E.N.S.G., em especial à Dona Lucy, por terem me concedido a oportunidade de fazer parte da mesma durante todos estes anos, reconhecendo, valorizando e participando da formação de cada criança.

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Por Felipe Nieman ex-aluno da ENSG e Tio da Cantina

Comecei na E.N.S.G. em 1993, com três anos de idade, no Maternal. Eu e meu irmão frequentamos a mesma sala durante o ano todo e em 1994 passei para o Jardim I e meu irmão continuou no Maternal.

Sempre fui uma criança “sem parada”, elétrica, sorridente, com muitos amigos e prestativo. Visitei três vezes a sala da dona Lucy, minha avó, devido ao meu comportamento inadequado e, desde muito cedo, precisei aprender a separar as coisas. Na escola, ela não era minha avó; meu pai e minha tia não eram meus parentes. Mesmo assim, eu esperava o Guiba (meu tio) passar no parquinho para brincar comigo e com meus amigos, pois ele fazia o intervalo na cantina.

Cresci e aprendi que tinha os mesmos direitos e deveres de todas as crianças da escola e que ainda tinha que ser um bom exemplo, respeitando as regras e principalmente as pessoas. Conclui o Curso Infantil, o Ensino Fundamental I e II e o Ensino Médio. Entendi, ao longo da vida, pelo valor que sempre foi dado à educação na minha família, que todas essas pessoas com quem convivi durante 14 anos na Escola, fazem parte da história da minha vida.

Ainda fiz muitos cursos dentro da ENSG: inglês, violão, futebol, natação, coral e com 12 anos comecei a trabalhar com o som nas festas, como no dia das mães, dos pais, festa junina, etc. Fui responsável pela “Rádio Ativa” e no intervalo do lanche colocava música para todos os alunos, inclusive para mim que também era aluno nessa época.

Em 2007, me formei no Ensino Médio e, em 2008, fui para a faculdade de Administração onde estive até 2011. Em 2010, assumi a cantina, mas a grande verdade é que eu sai da Escola, mas a Escola Nossa Senhora das Graças nunca saiu do meu coração. Jamais Nunca consegui ficar longe daqui. Hoje, como funcionário, convivo com as pessoas que me ajudaram a construir minha vida. Meus professores, coordenadoras e demais funcionários, hoje, são meus amigos e parceiros de trabalho.

O ambiente da E.N.S.G. me proporcionou o aprendizado intelectual e social para que eu me tornasse uma pessoa feliz. Quero fazer o melhor para todos que me cercam e continuar para que, através do meu trabalho, possa resgatar o principal valor na vida de uma pessoa: a família.

Neste mês de setembro, em que a E.N.S.G. completa 58 anos, além de parabenizar toda nossa Equipe, quero agradecer à minha avó Dona Lucy, pelo seu exemplo. Por fazer do seu sonho a nossa realidade e por permitir que a E.N.S.G. seja de verdade a extensão da nossa casa.

Peço a Deus que durante muitas manhãs eu continue a escutar sua voz pelo rádio: “Cantina, Felipe!”

E vou contar o segredo: É só para eu descer na sua sala e te dar um beijo de bom dia.

Obrigado, Vó!! Vou continuar lutando pelo nosso sonho sempre.

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