Queimadas no Pantanal
Por Nicole Marques Amorim, aluna do 2º ano do E.M.
Até então, o Pantanal parecia distante, e as queimadas aparentavam não ter o potencial de atingir o resto do país. A chegada das nuvens de fumaça à atmosfera catarinense e o fenômeno da chuva preta no Estado vizinho do Rio Grande do Sul, a exemplo do que vem ocorrendo na Europa em razão dos incêndios na Califórnia, revelam que, em se tratando de meio ambiente, não há nada que não seja ‘nosso’. A destruição da natureza pode até ter local e data, mas os seus efeitos são intertemporais e impiedosos.
Não há nada que justifique a perpetuação da mentalidade predatória e a insensibilidade que coloca em risco a própria sobrevivência da humanidade e do meio ambiente.
Em julho de 2020, o Brasil pôde acompanhar, diariamente pelos canais de mídia, a evolução do drama no bioma, que também ganhou destaque internacional. Quatro milhões de hectares do Pantanal, aproximadamente um terço de seu território, foram atingidos pelo fogo durante o ano passado.
Com eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes, os autores propõem a união de governantes e pesquisadores para o desenvolvimento de um plano de prevenção e gerenciamento de incêndios florestais.