O fim do auxílio emergencial

Por Sophia Sissi Curcio Guedes, aluna do 2º ano do Ensino Médio

O auxílio emergencial foi criado no começo da pandemia, com o intuito de assegurar uma renda mínima às pessoas em situações mais vulneráveis e incentivar as medidas de isolamento da Covid-19. Esse auxílio, muitas vezes, foi a garantia de comida na mesa para muitas pessoas que não tinham dinheiro para comprar o básico. 

Sabe- se, que na crise econômica de 2020, muitas empresas fecharam e/ou pararam de gerar oportunidades de emprego, consequentemente, vimos um aumento no número de desempregados no Brasil. 

E, com o fim do auxílio, infelizmente, as pessoas de baixa renda, que contavam com esse extra (em alguns casos único), foram os mais prejudicados, uma vez que, o que eles ganham não é o suficiente para suas despesas básicas. 

Por consequência, terão que sair de casa para procurar um emprego, afinal nem todo mundo tem internet em casa e a possibilidade de trabalhar remotamente, e isso poderá aumentar ainda mais os casos de Covid-19, já que muitas pessoas não usam a máscara de forma correta, e também por conta das constantes aglomerações nos transportes públicos. 

Para que isso não aconteça, uma solução seria o governo reduzir os seus gastos, reavaliar a quantidade de benefícios que oferece aos seus funcionários públicos, e parar de gastar dinheiro com coisas que não são importantes.

Concluindo, o governo precisa continuar com o auxílio emergencial ou pensar em soluções mais rápidas e efetivas para que as pessoas mais necessitadas, não tenham que passar por algum tipo de prejuízo. É nítido que eles estão precisando de ajuda e parece que nossos governantes não estão dando a importância que deveriam.