Autismo
Por Rafaela Rinco, aluna do 3º ano do Ensino Médio
Vivemos em uma sociedade com uma variedade de pessoas com características e personalidades diferentes umas das outras. Segundo dados da OMS, cerca de dois milhões de brasileiros e 70 milhões de pessoas em todo o mundo são diagnosticados com o transtorno do espectro autista (TEA). Pessoas que vivem preconceito ao longo de toda a sua vida, uma vez que a sociedade parece não querer conhecer mais sobre o assunto, preferindo apenas apontar o dedo e “procurar” por defeitos e problemas.
Apenas em 1993, o autismo foi incluído na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde, segundo dados da USP em 2018. Por isso, acredito que falta informação. Muitas pessoas com o transtorno do espectro autista vivem de maneira independente. Apenas uma parcela deles possuem graves incapacidades e necessitam de cuidados especiais e apoio ao longo de toda a vida, já que frequentemente apresentam outras condições, incluindo: depressão, ansiedade, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
É necessário criar mecanismos que apresentem novas formas de lidar com essas pessoas e possibilitem um aprendizado para incentivar a sociedade a estudar e se interessar mais sobre o assunto. Se tivéssemos esse compromisso de querer ajudar o próximo, o nosso mundo seria muito melhor e nossa população viveria com mais harmonia e cuidado.