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Eliane Mello diz como é trabalhar lado a lado de seus familiares

Por Julia Carmona, 3º ano A do Ensino Médio

A Coordenadora do Ensino Médio e Diretora Pedagógica da Escola Nossa Senhora das Graças, Eliane Kattur Nieman Mello, conta como começou sua carreira na profissão. Ela teve início como aluna da ENSG para depois se tornar professora, profissão que exerce há mais de 30 anos.  Relata também como trabalhar em família pode ser difícil e como isso afetou na criação da sua filha. Para saber mais sobre o que ela falou, leia a integra abaixo.

Com que idade você começou a trabalhar na Escola?

Eu comecei a trabalhar com 16 anos porque o magistério dava direito de você trabalhar. Como minha mãe era dona da Escola, ela precisava de uma auxiliar de classe. Eu não podia ser professora e ela falou que precisava de alguém, e que eu ia trabalhar como auxiliar. Então eu comecei a trabalhar com pequenininhos.

Você já trabalhou em algum outro lugar sem ser a Escola? Se sim, qual?

Faço trabalho voluntário. Então já trabalhei em outras instituições como palestrante e orientação de jovens.

Você acha que, desde que você começou até agora, os jovens mudaram?

Muito. Mudou a família. Se mudou a família, muda o jovem, né? Então a mundança é muito grande e hoje em dia a gente tem que se adaptar com isso.

Os jovens de hoje têm a possibilidade de mudar o país para algo melhor?

Sem dúvida. O que me assusta um pouco é que o jovem de hoje está um pouco apolítico. E não é que ele vai escolher um partido ou um lado. Não, ele não quer saber de política. Eu acho que hoje eles têm na mão uma capacidade, o poder de mudar sim e mudar de uma forma consciente, saber transformar esse mundo através do conhecimento e da aprendizagem.

Qual a parte mais difícil entre balancear a parte profissional da pessoal em relação a um aluno?

A gente tem que tomar muito cuidado, porque quando você é um profissional, e você é próximo do aluno, ele acaba às vezes levando para o pessoal. Então quando você dá uma bronca, por exemplo, às vezes ele fala que você não gosta dele. Não é o gostar, não tem o sentimento, tem o que você viveu, experimentou. Só que meu trabalho nunca foi profissional de um lado e pessoal do outro, eu tenho esse lado de respeitar, de olhar o aluno com um olhar carinhoso, de atenção, porque na maioria das vezes esse jovem hoje, não tem isso em casa, mas também a gente tem que demonstrar para ele que nós nunca vamos resolver todos os seus problemas e que não é pessoal, gostar ou não, é que a gente é profissional.

Trabalhar em família acaba sendo mais fácil ou mais difícil?

Muito, mas muito mais difícil, porque misturam-se sentimentos, emoções e você acaba levando tudo isso para o seu dia a dia de trabalho. Então é muito complicado, você tem que ter um preparo emocional absurdo porque às vezes você tem raiva, você tem mágoa de um trabalho normal, e aí você tem que saber administrar isso pra não levar pra família e você acaba levando. Então é muito difícil porque vem aquela parte do envolvimento emocional.

A experiência de trabalhar na Escola influenciou na criação de sua filha?

Influenciou muito. Você erra muito com os filhos, porque tudo que você viu no jovem, ou na criança, ou na família, de quem você não gostou, você fala que na sua família não vai acontecer. Então eu acho que nossos filhos sofrem muito, porque a gente cobra muito mais deles. Se você vê uma criança fazer birra, você pensa que sua filha nunca vai fazer isso. Às vezes a coitada ia pensar em fazer uma birra e eu já cortava, não deixava nem ela ter essa noção. Você cobra mais na parte pedagógica, você não quer que ela seja a melhor, mas você não quer que ela seja a pior, afinal tem que dar o exemplo.

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